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03/09/2012

SIMBIOSE ESPIRITUAL

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Quase todos os dicionários da língua portuguesa, e até de outras línguas, definem a “obsessão” como sendo idéia fixa, mania de perseguição, intenção exclusiva de prejudicar o outro, mas se analisarmos com calma e serenidade esse fenômeno de origem espiritual, podemos observar que se trata de uma: “simbiose espiritual”, ou seja, uma associação de hábitos, tendências, vícios, desejos e paixões. Quer dizer que, mesmo que um espírito deteste o outro e queira lhe fazer mal, isso só poderá acontecer se houver afinidade, se a possível vitima oferecer condições de aproximação, de imantação e subjugação.

Quando, no mesmo nível moral, é mais que certo que as preferências também sejam iguais, temperamentos fortes e destemidos atraem forças equivalentes; preguiçosos e inertes se juntam a elementos do mesmo teor; egoístas, orgulhosos, invejosos e ciumentos também atraem companheiros iguais, e são essas viciações conhecidas da vida comum que facultam essas ligações fluídicas perniciosas da obsessão”.

Muitas obsessões, estruturadas e iniciadas durante a vida física, não se interrompem depois da “morte” e, muitas vezes, são ainda mais acirradas, porque a entidade obsessora passa a ter a vitima a sua mercê, pois ambos estão no mundo fluídico sema roupagem carnal, onde podem se enfrentar cara a cara, sem o obstáculo do corpo físico. Não foi à toa que Jesus recomendou: “Antes de qualquer oração ou oferenda, vá primeiro à casa do seu adversário e reconcilia-te com ele, enquanto estão caminhando juntos aqui na Terra”, numa alusão clara e insofismável que, depois da “morte”, a situação se torna ainda mais grave e de difícil solução.

As obsessões estão por toda parte, e é tão comum nos dias de hoje, que as pessoas convivem naturalmente com elas, fugindo da realidade e dando a esses sintomas espirituais os nomes de “depressão, síndrome do medo, estresse”, e outras formas de identificação, sem, no entanto, passar pelo crivo dos males espirituais, que hoje proliferam principalmente nas grandes cidades, onde recebem o incentivo constante do trânsito congestionado, das filas intensas para se fazer tudo, do consumo desenfreado, da dívidas acima do orçamento doméstico, da violência vulgarizada por toda parte, dos programas televisivos de nível baixíssimo, dos desquites e divórcios por motivos fúteis, da falta de religiosidade, da falta de conhecimento de uma vida fora da matéria, da falta de fé e esperança nas promessas de Jesus.

Muitas das “obsessões” em curso na vida das pessoas são frutos de vidas passadas, em que invadiram fronteiras alheias, atassalharam a vida dos outros, se comprometeram com faltas e crimes graves, assumiram compromissos que não cumpriram, criando com isso uma espécie de “carma” temporário que, com certeza, volta sempre, principalmente quando o devedor já possui condições de saldar a dívida. O obsessor quase que sempre é também uma vitima, que precisa ser orientada a oferecer o perdão, pois, caso contrário, também não se libertará nunca, carpindo os mesmos sofrimentos de sua possível vitima.

Enquanto o homem terreno não for estudado na sua íntegra, como um ser espiritual que é, será sempre difícil fazer avaliações no campo físico e mental, porque, em síntese, o homem é o que ele imagina e pensa, e enquanto o seu pensamento for desequilibrado e autoritário, dificilmente terá condições de conviver pacificamente, e, em conseqüência, de se livrar dos fenômenos obsessivos. Só o a mor cura a obsessão. E Jesus veio para nos demonstrar esse amor, incondicional e puro, que os homens devem ter uns pelos outros, como antídoto para alcançar a paz que todos desejamos.

Autor:
Djalma Santos

Fonte:
Livro: Segredos e Mistérios da Mente Humana

Um comentário:

  1. A gente sempre encontrará o amor,como nossa mais potente arma para quebrar nossas barreiras e falahas,como a intolerancia e aqui a obsessão.
    Otimo texto rico na reflexão plena de luz.
    Grato pela partilha.
    Estava com saudades destas boas leituras.
    Meu terno abraço Marcia.

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