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18/06/2012

CHICO XAVIER / MADRE TEREZA DE CALCUTÁ

cheetere

O VERÃO

Como você responderia, leitor amigo, se eu lhe perguntasse, em relação às estações do ano: qual a sua preferida?

Talvez escolhesse a primavera, flores desabrochando, ar perfumado, manhãs luminosas...

Talvez o outono, brisa fresca, tapete de folhas pelo chão, revoadas de pássaros…

Talvez o inverno, tempo de dormir bem, chocolate, pipocas, chá fumegante no aconchego do lar...

Dificilmente, em nosso país tropical, alguém escolheria o verão, que serve muito bem ao povo que vai à praia, mas é terrível nas atividades diárias, calor sufocante, ar parado, transpiração, odores indesejados…

Fizeram essa mesma pergunta a Chico Xavier:

– Qual a sua estação preferida?

Resposta de pronto:

– O verão.

– Por quê?

– O pobre sofre menos.

Nas pequenas coisas identificamos o Espírito superior, sempre cogitando do bem-estar do próximo.

***

A Doutrina Espírita explica que estamos na Terra para evoluir.

Sofrimentos, dores, atribulações, dificuldades, lutas, desbastam nossas imperfeições mais grosseiras para que nasça em nós aquele homem novo a que se referia o Apóstolo Paulo (Efésios, 4:22-24):

…que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.

Pois bem, leitor amigo, reflita:

Qual seria a primeira providência nesse particular?

A meu ver, seria mudar de pessoa na conjugação do verbo de nossas ações.

Usamos, quase invariavelmente, a primeira pessoa do singular, eu, sob inspiração do egoísmo.

O comprometimento com o vício, o crime, a irresponsabilidade, a desonestidade e todos os males da vida social, decorre dessa conjugação centrada no eu.

O Bem começa quando nos dispomos a usar a terceira pessoa do plural – eles, sob inspiração do altruísmo.

Se todos cogitássemos não do eu, mas do eles, acabaríamos com guerras, brigas, crimes, miséria e todos os males do Mundo, que se sustentam, invariavelmente, na primeira pessoa do singular.

Se você analisar a vida dos grandes vultos da Humanidade, aqueles que pontificaram no esforço do Bem e da Verdade, perceberá claramente que os distinguia a preocupação com o semelhante, algo que, diga-se de passagem, Jesus ensinou e vivenciou.

Exemplo típico encontramos em Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), extraordinária servidora do Cristo.

Suas colocações sobre o amor ao semelhante, que se manifesta no empenho de servir, são notáveis:

Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.

O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso.
O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela o oceano será menor.
Quando descanso? Descanso no amor.
A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporcioneis apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração.
Às portas do paraíso, São Pedro me disse: – Volte à Terra, Teresa, aqui não há favelas.

***

Por que nos sentimos tensos, nervosos, irritados, desanimados, infelizes?

É que a primeira pessoa do singular pesa demais sobre nossos ombros.

O eles é leve, diáfano, voejante, principalmente quando conjugado com afeto.

É o que garante o vigor de missionários aparentemente frágeis como Madre Teresa de Calcutá e Chico Xavier, sempre ativos e dispostos a servir, porque descansam no amor.

Richard Simonetti /notíciasespiritas.com.br

3 comentários:

  1. Aurea Maria Pereira Lima26 de junho de 2012 às 03:12

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  2. Aurea Maria Pereira Lima26 de junho de 2012 às 03:14

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  3. Aurea Maria Pereira Lima26 de junho de 2012 às 03:16

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