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20/01/2012

O FENÔMENO MEDIÚNICO

 

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O fenômeno mediúnico, para expressar-se com segurança, exige toda a complexidade do mecanismo fisiopsíquico do homem que a ele se entrega, assim como da perfeita identificação vibratória do seu comunicante.

Para o desiderato, o perispírito do encarnado exterioriza-se em um campo mais amplo, captando as vibrações do ser que se lhe acerca, por sua vez, igualmente ampliado, graças a cuja sutileza interpenetram-se, transmitindo reciprocamente os seus conteúdos de energia, no que resulta o fenômeno equilibrado.

Às vezes, automaticamente, dá-se a comunicação espiritual, produzindo o fato mediúnico, ora por violenta injunção obsessiva e, em outras oportunidades, por afinidades profundas, quando a ocorrência é elevada.

Seja porém, como for, sem o contributo e a ação do Perispírito, a tentativa não se torna efetivo.

Desse modo o conhecimento do Perispírito é de vital importância para quantos desejam exercitar a mediunidade colocando-a a serviço de ideais enobrecedores.

Penetrabilidade, elasticidade, fluidez, materialização, depósito das memórias passadas entre outras oferecem compreensão e recurso para melhor movimentação dessas características, algumas das quais são imprescindíveis para a execução da tarefa, no fenômeno de intercâmbio espiritual.

A fixação da mente, através da concentração, proporciona dilatação do campo perispirítico e mudança das vibrações que variam das mais grosseiras às mais sutis a depender, igualmente, do comportamento moral do indivíduo.

O pensamento é o agente das reações psíquicas e físicas, sem o que, os automatismos desordenados levam aos desequilíbrios e aos fenômenos mediúnicos perturbadores, que respondem pelas obsessões de variada nomenclatura, que aturdem e infelicitam milhões de criaturas invigilantes e desajustadas.

Todo fulcro de energia irradia-se em um campo que corresponde à sua área de exteriorização, diminuindo a intensidade, à medida que se afasta do epicentro. Graças a isto, são conhecidos os campos gravitacional e atômico, no macro e microcosmo, conforme os detectou Albert Einstein.

Na área psicológica não podemos ignorar-lhe a presença nas criaturas, gerando as simpatias - por decorrência de afinidades vibratórias entre as pessoas que se identificam - e a antipatia - que deflui do choque das ondas que se exteriorizam, portadoras de teor diferente produzindo sensações de mal-estar.

Invisível, no entanto preponderante nos mais diversos mecanismos da vida, o campo é encontrado no fenômeno mediúnico, através de cuja irradiação é possível o intercâmbio.

Cada ser humano, encarnado ou não, vibra na faixa mental que lhe é peculiar, irradiando uma vibração especifica.

Quando nas comunicações, os teores são diferentes, a fim de produzir-se a afinidade, o médium educado sintoniza com o psiquismo irradiante daquele que se vai comunicar, e se este é portador de altas cargas deletérias, demorando-se sob vibrações baixas, o hospedeiro permite-se dela impregnar até que, carregado dessas energias pesadas, logra envolver-se no campo propiciador, portanto, de igual qualidade, cedendo as funções intelectuais e orgânicas à influência do ser espiritual que passa a comandá-lo, embora sob a sua vigilância em Espírito, que não se aparta, senão parcialmente, do corpo.

Quando se trata de Entidade portadora de elevadas vibrações, mais sutis que as habituais do médium, este, pelas ações nobres a que se entrega, pela oração e concentração, em que se fixa, libera-se das cargas mais grosseiras e sutiliza a própria irradiação, enquanto o Benfeitor, igualmente concentrado, condensa, pela ação da vontade e do pensamento, as suas energias até o ponto de sintonia, proporcionando o fenômeno de qualidade ideal.

Em casos especiais, nos quais seres muito elevados ou grotescos, nos extremos da escala vibratória compatível com a Vida na Terra, vêm-se comunicar, os Mentores, que mais facilmente manipulam as energias, tornam-se os intermediários que filtram as idéias e canalizam-nas em teor mais consentâneo com o campo do sensitivo, ocorrendo o fenômeno da mediunidade disciplinada.

O fenômeno mediúnico, portanto, a ocorre no campo de irradiação do Espírito através do Perispírito, está sempre a exigir um padrão vibratório equivalente, que decorre da conduta moral, mental e espiritual de todo aquele que se faça candidato.

Certamente, como decorrência do campo perispiritual, diversos núcleos de vibrações, nos quais se fixa o Espírito ao corpo, bem como em face do mecanismo de algumas das glândulas de secreção endócrina, apresentam-se as possibilidades ideais para o intercâmbio espiritual de natureza mediúnica.

Assim havendo constatado, foi que o Codificador do Espiritismo com sabedoria afirmou que a faculdade "é simplesmente uma aptidão para servir de instrumento, mais ou menos dócil aos Espíritos em geral que "os médiuns emprestam o organismo material que falta a estes para nos transmitirem as suas instruções".

Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco.
Revista Presença Espirita setembro de 1991

17/01/2012

A RECEITA DA FELICIDADE

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    Tadeu, que era dos comentaristas mais inflamados, no culto da Boa Nova, em casa de Pedro, entusiasmara-se na reunião, relacionando os imperativos da felicidade humana e clamando contra os dominadores de Roma e contra os rabinos do Sinédrio.

    Tocado de indisfarçável revolta, dissertou largamente sobre a discórdia e o sofrimento reinantes no povo, situando-lhes a causa nas deficiências políticas da época, e, depois que expendeu várias considerações preciosas, em torno do assunto, Jesus perguntou-lhe:

    - Tadeu, como interpreta você a felicidade?

    - Senhor, a felicidade é a paz de todos.

    O Cristo estampou significativa expressão fisionômica e ponderou:

    - Sim, Tadeu, isto não desconheço; entretanto, estimaria saber como se sentiria você realmente feliz.

    O discípulo, com algum acanhamento, enunciou:

    - Mestre, suponho que atingiria a suprema tranqüilidade se pudesse alcançar a compreensão dos outros.

    Desejo, para esse fim, que o próximo me não despreze as intenções nobres e puras.

    Sei que erro, muitas vezes, porque sou humano; entretanto, ficaria contente se aqueles que convivem comigo me reconhecessem o sincero propósito de acertar.

    Respiraria abençoado júbilo se pudesse confiar em meus semelhantes, deles recebendo a justa consideração de que me sinta credor, em face da elevação de meu ideal.

    Suspiro pelo respeito de todos, para que eu possa trabalhar sem impedimentos.

    Regozijar-me-ia se a maledicência me esquecesse.

    Vivo na expectativa da cordialidade alheia e julgo que o mundo seria um paraíso se as pessoas da estrada comum se tratassem de acordo com o meu anseio honesto de ser acatado pelos demais.

    A indiferença e a calúnia doem-me no coração.

    Creio que o sarcasmo e a suspeita foram organizados pelos Espíritos das trevas, para tormento das criaturas.

    A impiedade é um fel quando dirigida contra mim, a maldade é um fantasma de dor quando se põe ao meu encontro.

    Em razão de tudo isso, sentir-me-ia venturoso se os meus parentes, afeiçoados e conterrneos me buscassem, não pelo que aparento ser nas imperfeições do corpo, mas pelo conteúdo de boa-vontade que presumo conservar em minh'alma.

    Acima de tudo, Senhor, estaria sumamente satisfeito se quantos peregrinam comigo me concedessem direito de experimentar livremente o meu gênero de felicidade pessoal, desde que me sinta aprovado pelo código do bem, no campo de minha consciência, sem ironias e críticas descabidas.

    Resumindo, Mestre, eu queria ser compreendido, respeitado e estimado por todos, embora não seja, ainda, o modelo de perfeição que o Céu espera de mim, com o abençoado concurso da dor e do tempo.

    Calou-se o apóstolo e esboçou-se, na sala singela, incontido movimento de curiosidade ante a opinião que o Cristo adotaria.

    Alguns dos companheiros esperavam que o Amigo Celeste usasse o verbo em comprida dissertação, mas o Mestre fixou os olhos muito límpidos no discípulo e falou com franqueza e doçura:

    - Tadeu, se você procura, então, a alegria e a felicidade do mundo inteiro, proceda para com os outros, como deseja que os outros procedam para com você. E caminhando cada homem nessa mesma norma, muito breve estenderemos na Terra as glórias do Paraíso.

    Livro: Jesus no Lar - 19
    Néio Lúcio & Francisco Cndido Xavier

15/01/2012

PRATIQUE O EVANGELHO NO LAR NESTES DIAS DE TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

O Culto do Evangelho no Lar.
O Culto do Evangelho no Lar é uma reunião periódica da família, instituída por Jesus, para palestra edificante e meditação elevada em torno de seu evangelho.

O Culto do Evangelho no Lar é verdadeiro banho de luz espiritual que ilumina o lar, higieniza a mente e a alma, harmonizando a família na paz de Cristo;
O estudo do evangelho propicia a quem dele participa condições de colocar em prática, no dia a dia, os ensinamentos assimilados durante os cultos;
A oração em conjunto atrai para o convívio familiar os espíritos superiores que passam a amparar os membros da família promovendo o esclarecimento e a desvinculação dos espíritos que temporariamente vibram nas faixas inferiores e de sofrimento;
A família que pratica o Culto do Evangelho no Lar assegura aos seus membros maior estreitamento dos laços de amizade, permitindo um convívio fraterno entre aqueles que reencarnam sob um mesmo teto;
Segundo Joana de Angelis, cap. “Jesus Contigo” no livro “Messe de Amor”, quando uma família ora em casa, toda a rua recebe o benefício da comunhão com o alto. Diz ainda que “se alguém,
num edifício de apartamentos alça aos céus a prece da comunhão em família, todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania”.

PRINCIPAIS FINALIDADES DE "O EVANGELHO NO LAR"

1º) Estudar o Evangelho à Luz da Doutrina Espirita, a qual possibilita compreendê-lo em "espirito e verdade", facilitando, assim, pautar nossas vidas segundo a vontade de Mestre.

2º) Criar em todos os lares, o hábito salutar de reuniões evangélicas, para que os mesmos despertem e acentuem o sentimento de fraternidade que deve existir em cada criatura.

3º) Pelo momento de paz e de compreênsão que ele oferece, unir mais as criaturas, proporcionando-lhes uma vivência mais tranquila.

4º) Tornar o Evangelho melhor compreendido, sentido e exemplificado.

5º) Higienizar o lar pelos nossos pensamentos e sentimentos elevados, permitindo assim, mais fácil influência dos Mensageiros do Bem.

6º) Ampliar o conhecimento literal espiritual do Evangelho, para oferecê-lo, com maior segurança a outras criaturas.

7º) Facilitar no lar ou fora dele, o amparo necessário para enfrentar as dificuldades materiais e espirituais, mantendo, operantes, os princípios da oração e da vigilância.

8º) Elevar o padrão vibratório dos componentes do lar, a fim de que ajudem, com mais eficiência, o Plano Espiritual na obtenção de um mundo melhor.

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ROTEIRO PARA REALIZACAO DO EVANGELHONO LAR

1º) Escolher um dia e uma hora da semana em que seja possível a presença de todos os elementos da família, ou da maior parte deles. Observar rigorosamente, o dia e hora da reunião para facilitar a assistência espiritual.

2º) Iniciar a reunião com uma prece, simples e espontânea, em que, mais que as palavras, tenham valor os sentimentos, evitando, portanto preces decoradas.

3º) Fazer a leitura metódica e seqüente, de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e leitura de mensagens de obras subsidiárias.

4º) Fazer comentários breves sobre os trechos lidos, buscando sempre a essência dos ensinamentos de Jesus, para a sua aplicação na vida diária. A reunião poderá ser dirigida pelo chefe da casa, ou pela pessoa que tiver maiores conhecimentos doutrinários, a qual deverá incentivar a participação de todos os presentes, colocando as lições ao alcance de menor compreensão.

5º) Fazer radiações pelo lar onde o Evangelho está sendo estudado, para os presentes, seus parentes, amigos, etc...

6º) Relembrar sempre que é dever de todos os que procuram viver o Evangelho, concorrer, sem esmorecimento:

a) para a paz na Terra;

b) para a implantação e a vivência do Evangelho em todos os lares;

c) para o entendimento fraternal entre todas as religiões;

d) para a cura ou melhora de todos os enfermos, do corpo ou da alma, minorando seus sofrimentos e suas vicissitudes;

e) para o incentivo dos trabalhadores do Bem e da Verdade.

7º) Fazer a prece de encerramento.

8º) Duração da reunião é relativo a cada família, no entanto é recomendado o período de 30 minutos a uma hora, no máximo.

9º) A presença de visitas não deverá ser motivo para a não realização do Culto, convidando-se os visitantes a dele participarem;

10º) Se de imediato você não encontrar a compreensão de todos os familiares para a realização do Culto, não se aflija e nem recrimine, faça sozinho, se for necessário, porque somente o seu exemplo de amor e tolerância será capaz de conquistar os corações daqueles que ainda não podem compreender os seus elevados ideais.

O Culto Cristão no Lar
Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor, instalado provisoriamente em casa de Pedro, tornou os Sagrados Escritos e, como se quisesse imprimir novo rumo á conversação que se fizera improdutiva e menos edificante, falou com bondade:
- Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?
O apóstolo pensou alguns momentos e respondeu, hesitante:
Mestre, naturalmente escolhemos os peixes melhores. Ninguém com pra os resíduos da pesca.
Jesus sorriu e perguntou de novo:
- E o oleiro? Que faz para atender à tarefa a que se propõe?
. Certamente, Senhor - redargüiu o pescador, intrigado -, modela o barro, imprimindo-lhe a forma que deseja.
O Amigo Celeste, de olhar compassivo e fulgurante, insistiu:
- E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende?
O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar:
- Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote, o martelo e o formão. De outro modo, não aperfeiçoará a peça bruta.
Calou-se Jesus, por alguns instantes e aduziu:
Assim, também, é o lar diante do mundo. O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum. Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, como esperar uma comunidade segura e tranqüila sem que o lar se aperfeiçoe? A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, corno aguardar a harmonia das nações? Se nos não habituamos a amar o irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai que nos parece distante?
Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou:
Pedro, acendamos aqui, em torno de quantos nos procuram a assistência fraterna, uma claridade nova. A mesa de tua casa é o lar de teu pão. Nela, recebes do Senhor o alimento para cada dia. Por que não instalar, ao redor dela, a sementeira da felicidade e da paz da conversação e no pensamento? O Pai, que nos dá o trigo para o celeiro, através do solo, envia-nos a luz através do Céu. Se a claridade é a expansão dos raios que a constituem, a fartura começa no grão. Em razão disso, o Evangelho não foi iniciado sobre a multidão, mas, sim, no singelo domicílio dos pastores e dos animais.
Simão Pedro fitou no Mestre os olhos humildes e lúcidos e, como não encontrasse palavras adequadas para explicar-se murmurou, tímido:
Mestre, seja feito como desejas.
Então Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à meditação elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro culto cristão do lar.
(Neio Lúcio, cap. “O Culto Cristão no Lar”, Jesus no Lar).

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1.3.2. No Templo do Lar
Indiscutivelmente, o avanço científico do mundo estabelece múltiplos sistemas de cura na atualidade terrestre.
Vitaminas e hormônios, eletricidade e magnetismo, fluidos e melodias são recursos empregados no fortalecimento da saúde humana.
Acreditamos, no entanto, que o culto doméstico do Evangelho é a fonte real da medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físico-psíquico.
O centro da vicia reside na mente e a mente se nutre de emoções e idéias. É que se coloca sob a orientação do Cristo, aceitando-Lhe o governo espiritual no campo íntimo, harmoniza-se com a Boa Lei, purificando propósitos, elevando atitudes e sublimando resoluções que edificam a consciência e o coração para a Vida Superior.
Os princípios evangélicos são elementos de vida, e convenientemente aplicados no recesso do lar, sanam as chagas da maledicência, previnem a cólera destrutiva, curam os efeitos desastrosos da imprudência, afastam os perigos da antipatia gratuita, balsamizam as úlceras da desilusão e favorecem o clima da fraternidade e da confiança, suscetível de criar a felicidade verdadeira para quantos se empenham na evolução, no reajuste, na melhoria e na elevação.
Pensar bem é edificar o que é bom. E somente Jesus é o Mestre do pensamento reto e purificado, a expressar em favor do erguimento comum, no repouso e no trabalho, no silêncio e no ruído, na dor e na alegria, que constituem importantes posições de nossa viagem para os cimos da vida.
Cultivar o Evangelho, no santuário familiar, é nortear a nossa experiência para o Reinado de Deus, em nós e fora de nós.
Criar semelhante serviço, pois, no domicílio de nossas almas, é simples dever, porquanto, pela palavra que ensina e ajuda, aprenderemos a abrir as portas do coração para que, na intimidade de nós mesmos, possamos sentir a Divina Presença de Jesus, nosso Mestre e Senhor.
Pio Ventania (Psicografia do Médium Francisco C. Xavier - REFORMADOR - SET/1952)

Jesus Contigo
Dedica uma das sete noites da semana ao "CULTO EVANGÉLICO NO LAR", a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.
Prepara a mesa, coloca água pura, abre o Evangelho, distende a mensagem da fé, enlaça a família e ora. Jesus virá em visita.
Quando o Lar se converte em santuário, o crime se recolhe ao museu.
Quando a família ora, Jesus se demora em casa. Quando os corações se unem nos liames da Fé, o equilíbrio oferta bênçãos de consolo e a saúde derrama vinho de paz para todos.
Não aguardes que o mundo te leve a certeza do bem invariável. Distende, da tua casa cristã, a luz do Evangelho para o mundo atormentado.
Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícias do Evangelho, toda a rua recebe o benefício da comunhão com o Alto.
Se alguém num edifício de apartamentos, alça aos Céus a prece da comunhão em família, todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania.
Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus familiares. Continua orando fiel, estudando com os teus filhos e corri aqueles a quem amas, as diretrizes do Mestre e quando possível, debate os problemas que te afligem á luz clara da mensagem da Boa Nova e examina as dificuldades que te perturbam ante a inspiração consoladora de Cristo.
Não demandes a rua, nessa noite, senão para os inevitáveis deveres que não possa adiar. Demora-te no Lar para que o Divino Hóspede ai também se possa demorar.
E quando as luzes se apagarem à hora do repouso, ora mais uma vez, comungando com Ele, como Ele procura fazer, a fim de que, ligado a ti, possas, em casa, uma vez por semana em sete noites, ter Jesus contigo.
Joana de Angelis
(Mensagem extraída do livro "MESSE DE AMOR", psicografado pelo Médium Divaldo Pereira Franco - 1964)

13/01/2012

DOENCAS FANTASMAS

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Somos defrontados com frequência por aflitivo problema cuja solução reside em nós.

A ele debitamos longas fileiras de irmãos nossos que não apenas infelicitam o lar onde são chamados à sustentação do equilíbrio, mas igualmente enxameiam nos consultórios médicos e nas casas de saúde, tomando o lugar de necessitados autênticos.

Referimo-nos às criaturas menos vigilantes, sempre inclinadas ao exagero de quaisquer sintomas ou impressões e que se tornam doentes imaginários, vítimas que se fazem de si mesmas nos domínios das moléstias-fantasmas.

Experimentam, às vezes, leve intoxicação, superável sem maiores esforços, e, dramatizando em demasia pequeninos desajustes orgânicos, encharcam-se de drogas, respeitáveis  quando necessárias, mas que funcionam a maneira de cargas elétricas inoportunas, sempre que impropriamente aplicadas.

Atingido esse ponto, semelhantes devotos da fantasia e do medo destrutivo caem fisicamente em processos de desgastes, cujas consequência ninguém pode prever, ou entram, modo imperceptíveis para eles, nas calamidades sutis da obsessão oculta, pelas quais desencarnados menos felizes lhes dilapidam as forças.

Depois disso, instalada a alteração do corpo ou da mente, é natural que o desequilíbrio real apareça e se consolide, trazendo até mesmo a desencarnação precoce, em agravo de responsabilidade daqueles que se entibiam diante da vida, sem coragem para trabalhar, sofrer e lutar.

Precatemo-nos contra esse perigo absolutamente dispensável.

Se uma dor aparece, auscultemos nossa conduta, verificando se não demos causa à benéfica advertência da Natureza.

Se surge a depressão nervosa, examinemos o teor das emoções a que estejamos entregando as energias do pensamento, de modo a saber se o cansaço não se resume a um aviso salutar da própria alma,para que venhamos a clarear a existência e o rumo.

Antes de lançar qualquer pedido angustiado de socorro, aprendamos a socorrer-nos através da auto-análise, criteriosa e consciente.

Ainda que não seja por nós, façamos isso pelos outros, aqueles outros que nos amam e que perdem, inconsequentemente, recurso e tempo valiosos, sofrendo em vão com a leviandade e a fraqueza de que fornecemos testemunhos.

Nós que nos esmeramos no trabalho desobssessivo, em Doutrina Espírita, consagremos a possível atenção a esse assunto, combatendo as doenças-fantasmas que são capazes de transformar-nos em focos de padecimentos injustificáveis a que nos conduzimos por fatores lamentáveis de auto-obsessão.

André Luiz - Francisco Cândido Xavier

11/01/2012

O QUE EXISTE DO OUTRO LADO DA VIDA?

 

do outro lado

DO OUTRO LADO

No consultório, o homem muito doente, perguntou ao médico:

Doutor, o que existe do outro lado da vida?

O médico olhou seu paciente nos olhos, repousou a caneta sobre a mesa, cruzou os braços e respondeu calmamente:

Eu não sei!

Como não sabe? - Falou exasperado o paciente. Eu vou morrer, não sei o que existe do outro lado e o senhor me fala com esta tranquilidade?

Neste momento, ganidos se fizeram ouvir do lado de fora da porta. Logo em seguida, arranhões na madeira.

O médico se levantou, foi até a porta e a abriu. Um belo cão saltou feliz, nos braços do dono.

Agitava a cauda, lambia o médico, manifestando a sua alegria.

Então, o profissional atencioso olhou para o homem desolado e lhe disse:

Você viu o que fez este cão? Ele nunca estivera aqui, antes. No entanto, ele entrou na sala confiante, alegre, tão logo lhe foi aberta a porta.

E sabe por que? Porque ele sabia que nesta sala estava seu dono.

Eu também. Não sei o que existe do outro lado da vida. Mas de uma coisa eu tenho certeza: o meu Senhor estará lá! Então, não há o que temer.

* * *

Ao longo das eras, o homem tem se indagado o que existe para além da tumba, como será a outra vida.

Em torno disso, teólogos e religiosos se têm posto a pensar e têm até estabelecido discussões acerca das ideias que fazem do que seja essa outra vida para onde todos iremos.

No século XIX, na França, um pedagogo francês indagou dos Imortais a respeito e o véu começou a ser levantado, revelando um mundo cheio de vida.

Vida abundante como falou o Mestre de Nazaré.

Livros foram escritos dizendo de como essa vida prossegue para os Espíritos imortais que somos todos nós.

Mas nem todos creem nos Espíritos, nessas vozes dos céus. Nem todos creem na mediunidade e nos fenômenos da comunicação dos chamados mortos.

Contudo, todos os que nos dizemos cristãos, com certeza recordamos das palavras do Mestre Jesus, em Seu discurso de despedida, naquela noite de quinta-feira, precedendo a Sua prisão:

Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus. Crede também em mim.

Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito. Eu vou para vos preparar o lugar.

Portanto, tem razão o médico. Se nosso Senhor estará lá, se disse que iria à frente para nos preparar o lugar, é que nos aguarda.

Dessa forma, não importa o que mais exista lá. Não importa se temos ideias mais nítidas ou não do que exista para além da vida física.

Uma certeza temos: Jesus estará lá. Ele nos aguarda, Pastor de todas as ovelhas deste planeta e, como bom Pastor, nos receberá.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base em texto que circula pela Internet, sem título e sem autoria e dos versículos 1 a 3 do cap. XIV do Evangelho de João.

 

 

09/01/2012

SAÚDE E ESPIRITUALIDADE - FÉ FAZ BEM À SAÚDE

 

FÉ FAZ BEM À SAÚDE
Médicos e cientistas admitem que prática espirituais ajudam a prevenir e a enfrentar diversas doenças, como hipertensão, depressão e até câncer.

        A doutrina espírita afirma que a causa das nossas doenças está no espírito, e as lesões do corpo_físico são projeções doentias do pensamento e dos sentimentos, mais especificamente do ego, da personalidade ou máscara.
        “No caso da hipertensão arterial, do ponto de vista da Medicina puramente materialista, suas causas podem ser:

  • renais,
  • glandulares
  • e cardiocirculatórias,
  • porém, a mais comum é de origem desconhecida, a chamada hipertensão essencial.

        Mas, no paradigma espírita, a causa está no espírito”, declara Júpiter Villoz Silveira, médico endocrinologista e vicepresidente da Associação Médico Espírita (AME) de Londrina (PR), que tratou do tema no IV Congresso Nacional da Associação Médico Espírita (Medinesp 2003).
        Júpiter lembra que o neurologista Antônio Carlos Costardi, de Taubaté (SP), autor de vários livros sobre a mente, entre eles Um condomínio chamado família, faz essa afirmação há anos. “Costardi nos diz que a hipertensão arterial sistêmica ocorre em pacientes com personalidade controladora, que, ao perderem o controle de uma determinada situação, geram um sentimento de raiva que, descarregado sobre o seu próprio corpo somático, produz, entre outras coisas, a hipertensão arterial”, afirma.
        Para provar a tese de que todas as pessoas hipertensas têm personalidade controladora e traçar um perfil psicoespiritual do hipertenso, Júpiter convidou, naquela ocasião, aleatoriamente, pacientes hipertensos, tanto de seu consultório, como da instituição Casa do Caminho, de Londrina, que estivessem dispostos a participar do trabalho de investigação. As pessoas escolhidas foram de ambos os sexos, de 20 a 50 anos. Posteriormente, elas foram encaminhadas ao Instituto Reviver, clínica do médico Cláudio Sproesser, que trabalha com as doutoras Eliane Alves de Andrade e Marilene Moreli Padoa, onde passaram por testes em que foi avaliada a história detalhada de suas doenças e promovidos testes psicológicos. “Após anamnese detalhada e aplicação de testes como o Warteg, eles encontraram os seguintes resultados:

  • Intolerância   
  • Pessoas dominadoras
  • e baixa autoestima”, relata (a anamnese é a informação sobre o princípio e evolução de uma doença até a primeira observação do médico, e os testes de Warteg são avaliações psicológicas do paciente).

         “Entre a população avaliada, a intolerância e o comportamento dominador obtiveram um perfil de 100%. Já em relação à baixa autoestima, o índice constatado foi de 90% e o nível de estresse dessa população está numa escala altíssima”, completa Júpiter.
        De acordo com Júpiter, aqueles que apresentam faixa etária acima de 40 anos e/ou aqueles que fumam, independentemente da idade, segundo a literatura médica, já estão na probabilidade da ocorrência de apresentarem ou já estarem apresentando alterações cardiovasculares. “Mas, podemos afirmar que, independentemente do grau de cultura, a conscientização quanto à espiritualidade é fator predominante no equilíbrio da qualidade de vida do paciente”, diz.
        Júpiter Silveira também aponta que, através dos protocolos avaliados, é possível identificar características quanto ao “eu” do indivíduo na sua afetividade, a sua ambição, sexualidade e proteção. “Pode-se notar algumas características comuns entre essas pessoas, como insegurança, busca de proteção, negação da sua individualidade, repressão da angústia, objetivos indefinidos e dificuldades quanto a sua sexualidade. Cabe ressaltar que também foram constatadas outras características distintas, sendo algumas positivas”, lembra.
        Na obra de André Luiz fica muito claro que o espírito é o responsável, através de seus sentimentos em desequilíbrio, pelas lesões perispiríticas que se traduzem como doenças no corpo físico.

Artigo publicado na edição 44 da Revista Cristã de Espiritismo e na revista Caminho Espiritual 01.
Escrito por Associação Médico Espírita do Brasil
http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=218&Itemid=25

PODER DA FÉ

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Depois que veio para onde estava a gente, chegou a ele um homem que, posto de joelhos, lhe dizia: Senhor, tem compaixão de meu filho, que é lunático e padece muito; porque muitas vezes cai no fogo, e muitas na água. E tenho-o apresentado a teus discípulos, e eles o não puderam curar. E respondendo Jesus, disse: Ó geração incrédula e perversa, até quando hei de estar convosco, até quando vos hei de sofrer? Trazei-mo cá. E Jesus o abençoou, e saiu dele o demônio, e desde àquela hora ficou o moço curado. Então se chegarão os discípulos a Jesus em particular e lhe disseram: Por que não pudemos nós lançá-lo fora? Jesus lhes disse: Por causa da vossa pouca fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível. (Mateus, XVII: 14-19).

É certo que, no bom sentido, a confiança nas próprias forças torna-nos capazes de realizar coisas materiais que não podemos fazer quando duvidamos de nós mesmos. Mas, então, é somente no seu sentido moral que devemos entender estas palavras. As montanhas que a fé transporta são as dificuldades, as resistências, a má vontade, em uma palavra, que encontramos entre os homens, mesmo quando se trata das melhores coisas. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo, as paixões orgulhosas, são outras tantas montanhas que atravancam o caminho dos que trabalham para o progresso da humanidade. A fé robusta confere a perseverança, a energia e os recursos necessários para a vitória sobre os obstáculos, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas. A fé vacilante produz a incerteza, a hesitação, de que se aproveitam os adversários que devemos combater; ela nem sequer procura os meios de vencer, porque não crê na possibilidade de vitória.

Noutra acepção, considera-se fé a confiança que se deposita na realização de determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo. Nesse caso, ela confere uma espécie de lucidez, que faz antever pelo pensamento os fins que se têm em vista e os meios de atingi-los, de maneira que aquele que a possui avança, por assim dizer, infalivelmente. Num e outro caso, ela pode fazer que se realizem grandes coisas

A fé e verdadeira é sempre calma. Confere a paciência que sabe esperar, porque estando apoiada na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao fim. A fé insegura sente a sua própria fraqueza, e quando estimulada pelo interesse torna-se furiosa e acredita poder suprir a força com a violência. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança, enquanto a violência, pelo contrário, é prova de fraqueza e de falta de confiança em si mesmo.

Necessário guardar-se de confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se alia à humildade. Aquele que a possui deposita a sua confiança em Deus, mais do quem em si mesmo, pois sabe que, simples instrumento da vontade de Deus, nada pode sem Ele. E por isso que os Bons Espíritos vêm em seu auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado cedo ou tarde, pela decepção e os malogros que lhes são infligidos.

O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. Graças a ela, o homem age sobre o fluído, agente universal, modifica-lhe a qualidade e lhe dá impulso por assim dizer irresistível. Eis porque aquele que alia, a um grande poder fluídico normal, uma fé ardente, pode operar, unicamente pela sua vontade dirigida para o bem, esses estranhos fenômenos de cura e de outra natureza, que antigamente eram considerados prodígios, e que entretanto não passam de conseqüências de uma lei natural. Essa a razão porque Jesus disse aos seus apóstolos: Se não conseguistes curar, foi por causa de vossa pouca fé.  ESE - Cap.XIX

Uma feliz semana, paz e luz!

07/01/2012

EM QUE PONTO DA EVOLUÇÃO NOS ENCONTRAMOS?

 

evolution

“Segundo a ideia falsíssima de que não é possível reformar a sua própria natureza, o homem se acha dispensado de empregar esforços para se corrigir dos defeitos em que de boa vontade se compraz, ou que exigiria muita perseverança para serem extirpados”. Hahnemann (Paris, 1863) O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap. IX, Item 10.

O Espiritismo é a Resposta do Alto em favor da humanidade desnorteada.

Esclarece de onde viemos, para onde vamos e o que fazemos quando na vida terrena.

Sem dúvida, Doutrina Espírita é o facho de luz que faltava aos raciocínios do homem materialista. Contudo, a sua clareza mediana, para inúmeros adeptos, não ultrapassa a condição de princípios universais com pouca utilidade no encontro das respostas a tais questões, quando focadas no terreno da individualidade.

O que significa no imo da alma de cada uma dessas indagações acima mencionadas? Pergunte a um aprendiz espírita de larga vivência doutrinária se tem noções claras sobre a origem de sua reencarnação; indague-se, de outros, se conhecem os objetivos essenciais de suas metas reencarnatórias, ou ainda consulte-se sobre o que esperam para a depois do trespasse carnal! Quase sempre ouviremos respostas evasivas, próprias da infância espiritual que ainda assinala nossa caminhada rumo à maturidade.

De onde viemos, para onde vamos e a razão da vida no corpo quase sempre são apenas informações sem aprofundamento. Nem sempre conhecer os fundamentos filosóficos significa conscientização. Temos noções pessoais da espiritualidade, compete-nos agora construir o caminho pessoal de espiritualização, proceder à aquisição das vivências singulares, únicas e incomparáveis, estritamente individuais, a que somos chamados na linha do crescimento e da ascensão.

Conhecemos as bases filosóficas, falta-nos saber filosofar, aprender a pensar; tornamo-nos agentes transformadores de nossa história, isso é educação.

Discípulos sem conta, tomados de ilusão e personalismo, acreditam serem depositários de virtude e grandeza, tão somente, em razão de possuírem alguns “chavões espíritas” para todas as questões que tangenciam os problemas humanos.

Utilizando-se de reencarnação, mediunidade e todo o conjunto de fundamentos filosóficos postam-se como decifradores circunstanciais de enigmas da vida alheia, entretanto nem para si mesmos possuem suficiente esclarecimento na edificação da paz interior. Não aprofundam nos dramas íntimos que carregam em si próprios, sendo constrangidos em inúmeras ocasiões a desconfortável encontro com sua sombra, quando então são competidos pela dor e pela frustração, diante do labirinto de seus problemas, a pensar a repensar as suas lutas, aprofundando a sonda da razão nas causas ignoradas de suas relações e atitudes, pensamentos e emoções.

Renovação é trabalho lento e progressivo, muito embora avançado número de aprendizes espíritas assaltados por ilusões tem favorecido a morosidade ou o estacionamento em desfavor de si mesmos. Muitas crenças desprovidas de bom senso e vigilância, nascidas de raciocínios confusos, têm servido de obstáculo ao serviço transformar nas sendas doutrinárias. Uns querem caminhar mais rápido do que podem, outros desacreditam que podem superar a si mesmos. Esses últimos, porém, os que deixaram de acreditar em si mesmos, são aqueles que Hahnemann situa em sua fala: “Seguindo a ideia falsíssima de que lhe não é possível reformar a sua própria natureza, o homem se julga dispensado de empregar esforços para se corrigir dos defeitos em que de boa vontade se compraz, ou que exigiriam muita perseverança para serem extirpados”.

Crenças enfermiças têm tomado conta da vida mental de muitas criaturas que se permitem acreditar não serem capazes de vencer-se.

É assim que ouvimos com frequência algumas expressões de derrotismo que traduzem a desesperança de muitos corações que, em tese, já decidiram por “servir a dois senhores” (01), conforme prédica evangélica. Frases como: “estou cansado da vida, não posso mais caminhar, preciso de um tempo!”, “não possuo qualidades suficientes para operar minha renovação!”, “quem sou eu para chegar a esse ponto de evolução!” “não dou conta dessas propostas, são muito exigentes!”, e outras tantas falas semelhantes que desfilam nas passarelas do desculpismo são os sinais evidentes daqueles que optaram ou estão prestes a optarem pelos caminhos largos da vida, renunciando à batalha pela conquista da porta estreita das escolhas vitoriosas.

Decerto, a nenhum de nós será pedido mais do que pudermos dar. Todavia, muita acomodação e descuido têm acontecido nas fileiras educativas do Espiritismo, tão somente porque os discípulos não têm se armado de suficiente humildade para reconhecerem consigo mesmos a natureza e extensão de suas imperfeições. Muitos, apesar do conhecimento, têm preferido os leitos confortáveis da ilusão acreditando se melhores do que realmente são. Sob o fascínio do orgulho, sentem vergonha, medo de se exporem e profunda tristeza por verem-se a braços com mazelas das quais já gostariam de terem superado, mas que ainda muito lhes agrada. E é esse clima de profundo desconforto consciência que a alma evolve. Premido pela tristeza das atitudes que já gostaria de se ver livre é que nasce o impulso para a transformação e o progresso. Contudo, é aqui também que muitos têm se entregado e desistido ante os apelos quase irresistíveis da atração para a queda.

Imprescindível elastecermos noções sobre o estágio em que nos encontramos, para administrar com mais sabedoria e equilíbrio o conflito que se instala em nosso íntimo entre o que devemos fazer o que queremos fazer e o que podemos fazer. Posições extremistas têm instaurado dores desnecessárias. Há homens e mulheres espíritas com vetustos instintos animalescos que querem ser anjos do “dia para a noite”, nos campos de sua espiritualização. Outros, por sua vez, são detentores de larga soma de conquistas, entretanto julgam-se incapacitados, aprisionados a chavões negativistas que os fazem sentirem-se vermes rastejantes nas fileiras da vida. O resultado inevitável dessas visões distorcidas é o martírio.

Portanto, ampliemos o raio de entendimento sobre o estágio em que nos encontramos. Para se chegar a algum lugar melhor, alcançar alguma meta maior; torna-se imperioso conscientizar sobre onde nos encontraremos na evolução. Sem saber onde estamos, caminharemos para lugar algum...

Levamos milhões de anos vividos na irracionalidade até alcançarmos a hominalidade. Como hominais avançamos na arte de pensar, mas nem por isso será justo, no conceito cósmico, dizemo-nos civilizados, conforme nos asseveram os Nobres Guias: “(...) não tereis verdadeiramente o direto de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e quando viverdes como irmãos, praticando a caridade cristã. Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da civilização.” (02).

A esse respeito o senhor Allan Kardec interrogou a Sabedoria dos imortais:

“Uma vez no período da humanidade, conserva o Espírito traços do que era, precedentemente, quer dizer: do estado em que se achava no período a que se poderia chamar ante-humano?”

“Conforme a distância que medeie entre os dois períodos e o progresso realizado”. Durante algumas gerações, pode ele conservar vestígios mais ou menos pronunciados do estado primitivo, porquanto nada se opera na Natureza por brusca transição. Há sempre anéis que ligam as extremidades da cadeia dos seres e dos acontecimentos. Aqueles vestígios, porém, se apagam com o desenvolvimento do livre arbítrio.

Os primeiros progressos só muito lentamente se efetuam, porque ainda não têm a secundá-los à vontade. Vão em progressão mais rápida, à medida que o Espírito adquire perfeita consciência de si mesmo”. (03)

Na questão em epígrafe consta: “Os primeiros progressos só muito lentamente se efetuam, porque ainda não têm a secundá-la à vontade. Vão em progressão mais rápida, à medida que o Espírito adquire perfeita consciência de si mesmo”. Imprescindível ao nosso aperfeiçoamento moral será saber em que estágio nos situamos a fim de não tropeçarmos em velhas ilusões de grandeza. Em verdade, apenas iniciamos o serviço de auto aprimoramento. O trajeto das poucas conquistas que amealhamos foi realizado, preponderantemente, na horizontalidade dos valores cognitivos. Somente agora damos os primeiros passos para a verticalização em direção às habilidades da consciência de si no terreno dos sentimentos. Precisamos constatar que nada mais somos, por enquanto, que criaturas que ensaiamos nossos primeiros passos para sair do “primitivismo moral”, rumo à humanização ou “hominização integral”.

Apesar de já peregrinarmos a milênios no reino hominal, ainda não nos fizemos legítimos proprietários da Herança Paternal a nós confiada. Não será impróprio dizer que somos “meio humanizados”...

Contudo, apesar dessa radiografia de nosso estágio evolutivo, existe muita vertigem provocada pelo orgulho em razão de nossa pouca competência em nos auto avaliar. Dentre elas, como aquela que se pode assinalar como sendo acentuadamente prejudicial aos ideais de transformação interior vamos encontrar o desejo infantil, que acompanha a muitos, de tomarem de assalto a angelitude instantânea.

Pois se mal deflagramos o labor de assumir a condição hominal, como agir como anjos?

Entre a angelitude e a hominalidade existe a semeadura fértil da humanização. Carecemos primeiramente nos consolidarmos como seres humanizados e descortinar todas as conquistas próprias dessa etapa para então, posteriormente, galgarmos novos patamares, naturalmente.

Desejando santificação, muitos aprendizes da Nova Revelação descuidam de pequenas lições educativas da ascensão passo a passo, vivendo uma “reforma idealizada” e não sentida. Como conceber almas educadas na mensagem da Boa Nova Espírita, pois, algumas vezes, a criatura afeiçoada às lições doutrinárias não é capaz de utilizar com responsabilidade e correção um banheiro higiênico no próprio lar?

O melhor e mais ajustado sentido para o trabalho interior de melhoria pode ser compreendido como a conquista da consciência de si, a aquisição do patrimônio da divindade que domina no imo de nós próprios, desde os primórdios da criação.

Menos do que vencer as sombras interiores, o desafio da reforma espiritual requer a capacidade de criar o bem em nós pela fixação dos valores novos. Mais que evitar o mal é necessário saber desenvolver habilidades eternas.

Reforma íntima é o serviço gradativo da instauração das virtudes celestiais, a aquisição da consciência desse tesouro, o qual todos somos convocados a tomar posse perante a lei natural do progresso.

O mal será transformado em bem através de seus opostos. O medo será renovado aprendendo a exercer coragem, a inveja sofrerá mutação pelo exercício da abnegação, a avareza será metamorfoseada à medida que nos habilitamos ao exercício do desprendimento, a irritação será convertida pela aquisição da serenidade.

Evitemos conceber mudança interior sob enfoque restrito de repressão.

Medo contido pode ser trauma para o futuro; inveja reprimida pode salientar-se como frustração somatizada; avareza apenas dominada pode caminhar para o desânimo; irritação somente controlada pode caminhar para a raiva.

Contenção é disciplina. Aquisição de novas qualidades é educação.

Disciplinar é meio, educação é a grande meta.

Estamos aprendendo a descobrir nossas sombras, essa é uma etapa do processo. Convém-nos, portanto, laborar pela outra etapa, não menos importante: a de aprender a fazer luz e construir a harmonia interior – eis um bom motivo para nos livrarmos do martírio.

Ermance Dufaux

Livro: REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO

(01) O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Allan Kardec – Cap. XVI.

(02) O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec – Questão 793.

(03) Idem–Questão 609.http://oeremitaespirita.blogspot.com/

06/01/2012

ORAÇÃO PELA HUMANIDADE

a paz na terra

Deus, nosso Pai misericordioso e bom!
Diante das sombras que se espalham sobre o nosso planeta, desejamos rogar a sua ajuda, como jamais o fizemos antes.
Sabemos que o Senhor é onisciente e sabe tudo o que acontece neste minúsculo grão de areia que chamamos Terra, mas desejamos externar a nossa singela oração.
Senhor, muitos dos seus filhos se esqueceram que são filhos da luz e se obstinam em disseminar trevas por onde passam.
Alguns homens perderam a fé na vida, perderam a fé no Senhor..., e se perderam...
Outros pensam que a terra está à beira do caos e que o Senhor, que acende as estrelas e faz girar os astros, abandonou a humanidade terrestre.
Compadeça-se das nossas misérias morais e abençoe-nos...
Releve a nossa ignorância, tolere a nossa ingratidão e perdoe a nossa falta de fé.
Esquecidos de que em essência somos luz, Senhor, permitimos que as sombras nos cubram a visão e nos infelicitem.
Há tanta falta de luz no mundo, Senhor...
Enquanto o amor se esgueira, tímido, a violência se mostra em plena luz do dia, sem disfarce...
Até parece, Senhor, que muitos dos seus filhos enlouqueceram...
Acreditando-se Senhores da terra e dos seus irmãos em humanidade...
Há homens que esqueceram os verdadeiros valores do espírito e penhoram seu patrimônio moral em troca de dinheiro, como se o dinheiro fosse a única coisa que importa...
Alguns até agem como se o dinheiro fosse seu único e poderoso Deus...
Sabemos, Senhor, que o homem é o único ser capaz de reconhecer a sua  soberania, mas às vezes dá a impressão de que os animais são mais dóceis e executam de maneira mais eficiente as tarefas que lhes cabem na sua obra.

Senhor, por tudo isso queremos lhe rogar: ajude-nos a construir um mundo melhor, de onde a guerra seja banida de vez por todas...
Um mundo onde o ser humano seja mais valorizado do que algumas notas de dinheiro...
Um mundo onde o ser humano seja mais importante do que um cargo, do que um pedaço de chão, do que um papelote de drogas, do que outro interesse qualquer.
Eis a nossa rogativa, Senhor.
Ajude-nos a enxergar um pouco além dos nossos próprios interesses para construir a paz tão almejada e tão pouco buscada de verdade...
Ajude-nos a retirar dos olhos a venda da vaidade, que nos impede de enxergar as nossas deformidades morais e nossa pequenez diante da sua grandeza.
Ajude-nos a romper essa concha de egoísmo que nos paralisa as mãos e nos impede de estender os braços para ajudar nossos irmãos.
Ajude-nos a diluir essa máscara de prepotência para que possamos entender que nada somos sem o seu amor...
Ajude-nos, Senhor, a elevar o olhar acima da própria estatura, para
vislumbrar o horizonte e caminhar em sua direção.
Ajude-nos a abrir mão da auto-piedade e lançar o olhar em redor... Descobrir
nosso próximo e nos aproximar dele...
Ensine-nos, Pai, a construir pontes de entendimento, a estreitar laços de
amizade, a entender o semelhante, a amar...
Ajude-nos, Senhor, a admitir a própria fragilidade...
A livrar-nos da arrogância...
A construir jardins...
A espalhar perfume...
A enxugar lágrimas...
A caminhar com coragem...
A acreditar na vida e no seu incondicional amor...
A disseminar esperança...
A sorrir sempre...
A perdoar sem condições...
E, por fim, Senhor, ajude-nos a voltar nosso olhar para as estrelas, mesmo
que nossos pés ainda se achem encharcados de lama.
Que assim possa ser, Senhor!
Texto da Equipe de Redação do "Momento Espírita".

05/01/2012

"PROFECIA DE 2012 SERÁ SOBRE CRISE DE CONSCIÊNCIA"

consciência

O universo está nos dando uma oportunidade individual para reestruturar nossas vidas.

O especialista em cultura maia explica o que  esta civilização escreveu durante o próximo ano. Há quinze anos atrás, Fernando Malkun, barranquillero (natural de Barranquilla, uma cidade da Colômbia) de origem libanesa, deixou a arquitetura que tinha estudado na Universidade de los Andes, e a qual havia se dedicado por  quase uma década, para responder às perguntas que se atravessaram em sua vida. Durante esse tempo, ele se encontrou com a cultura Maia e dedicou-se completamente ao seu estudo. Hoje é um especialista no tema, com reconhecimento internacional e continua viajando pelo mundo  explicando a mensagem que esta civilização deixou para os seres humanos.

Os maias disseram que o mundo iria acabar em 2012?
Estão gerando um pânico coletivo absurdo aduzindo que eles tinham anunciado que o mundo iria acabar em dezembro de 2012. Não é verdade. Os Maias nunca usaram a palavra fim.  Anunciaram um momento de mudança, de grande aumento de energia do planeta, o que causaria "eventos de destino", isto é, definitivos, nas pessoas. O problema é que o nível de consciencia da maioria das pessoas atinge apenas o fim do mundo e não a transformação de consciencia.
Quando isso vai acontecer?
Não vai acontecer, está acontecendo. As pessoas não estão juntando todas as peças do quebra-cabeças para perceber isso. Acreditam apenas que estes eventos atuais são causados por um conjunto de "coincidencias" evolutivas. Mas estamos em uma onda de mudanças como nunca antes.

O que se percebe, segundo o que é dito pelos Maias?
A profecia anunciou que o planeta  aumentaria a sua freqüência vibracional, o que é um fato: esta freqüência, que  se mede com a ressonância Schumann, passou de  8 a 13 ciclos. Todos os planetas do sistema solar estão mudando. De 1992 até hoje, os pólos de Marte desapareceram  60 por cento e Vênus tem quase o dobro de luminescência. Passamos 300 anos registrando o Sol e as tempestades solares maiores têm ocorrido nos últimos seis meses. Houve um aumento de terremotos de 425 por cento. Tudo está  acelerado dos pontos de vista geofísico e solar. Nosso cérebro, que irradia  suas próprias ondas, é afetado por essa maior irradiação do sol. Essa carga eletromagnética é o motivo por que  sentimos o tempo mais rápido. Não é o tempo físico, mas o tempo de percepção emocional.

Fale sobre 1992. Por que este ano? O que aconteceu ?
A essência das profecias maias é comunicar a existência de um ciclo de 26.000 anos, chamado "o grande ciclo  cósmico". Tudo, estações, meses, dias se ajustam a esse ciclo. Há 13 mil anos atrás, o sol –assim como agora- irradiou mais energia no planeta e derreteu a camada de gelo . Essa camada desaguou no mar, elevou o seu nível em 120 metros e ocorreu o chamado "Dilúvio Universal ". Os Maias disseram que quando o sistema solar estiver  novamente a 180 graus de onde estava a 13.000 anos atrás, a Estrela do Norte brilha sobre o pólo, a constelação de Aquário aparece no horizonte e o trânsito décimo terceiro de Vênus se der -  o que vai acontecer em 6 de junho de 2012 - o centro da galáxia pulssará  e haverá manifestações de fogo, água, terra, ar. Eles falam, especificamente, de dois períodos de vinte anos , de 1992 a 2012 e 2012-2032 - de intensas mudanças.

Por que anunciavam isso?                                                             A proximidade da morte faz com que as pessoas repensem suas vidas, examinem e corrijam a direção que tomam. Isso é algo que ocorre somente se algo se aproxima de você, ou você passa diretamente, te impacta tremendamente. Isto é o que tem acontecido com os tsunamis,os terremotos, as catástrofes naturais de que vivemos, os conflitos sociais, economicos, etc.
Então, eles falam de morte. Eles falam de mudança, de um despertar da consciência. Tudo o que está errado com o planeta está se potencializando com o objetivo de que a mente humana se dedique a resolvê-lo. Há uma crise de consciência individual. As pessoas estão vivendo "eventos de destino", seja em seus relacionamentos, seus recursos, em sua saúde. É um processo de mudança que se baseia principalmente no desdobramento invisível, e está afetando em especial  à mulher.                                        

Por que as mulheres?                                                                    A mulher é quem terá o poder de criar a nova era, devido à sua maior sensibilidade. De acordo com as profecias -  não só as maias, mas muitas-,  a era que se aproxima é de harmonia e espiritualidade. As coisas que estão mal vão se resolver no período que os Maias chamaram de "tempo do não tempo", que será de 2012-2032. Desde 1992, o percentual de mulheres que vêem a aura (seres curadores) do planeta tem aumentado. Hoje, é de 8,6 por cento. Imagine que em 2014 seja de 10 por cento. Isso significaria o início de um período mais transparente. Essa seria a direção da mudança não violenta.
Mas o que se vê hoje é um aumento na agressividade ... As duas polaridades são intensificadas. Estão abertos os dois caminhos, o negativo, escuro, destruição, de  confronto do homem com o homem; e o de crescimento da consciência. Existem várias vozes que estão levando os seres humanos a pensar sobre isso. Desde 1992, as informações proibidas dos gnósticos, dos maçons, dos Illuminati, estão abertas para que se utilize  no processo de mudança de si mesmo. A religião esta acabando e a religiosidade é que irá permanecer.

Tudo isso , os Maias deixaram de escrito, assim específico?       Não a esse ponto. Eles disseram que o sol iria mudar as condições do planeta e criar "eventos de destino ". O sol bateu todos os recordes este ano. Os  Terremotos aumentaram 425 por cento. A mudança de temperatura é muito intensa: de 92 para cá aumentou quase um grau, o mesmo que  subiu nos últimos 100 anos anteriores. Antes, havia 600 ou 700 tormentas elétricas simultâneas, hoje há duas mil. Antes se registravam  80 raios por segundo, agora caem entre 180 e 220.

Como eles sabiam que isso ia acontecer?                                   Eles tinham uma tecnologia extraordinária. Em suas  pirâmides havia altares de onde eles estudaram o movimento do sol no horizonte. Produziam gráficos com os quais sabiam quando haveria as manchas solares, quando aconteceriam tempestades elétricas. Foi um conhecimento que receberam dos egípcios, que, por sua vez, o receberam dos sacerdotes sobreviventes da Atlântida, civilização destruída 13.000 anos atrás. Os Maias  aperfeiçoaram o conhecimentos e foram os criadores dos calendários mais precisos. Um deles, chamado “Conta larga” termina em 21 de dezembro de 2012, e marca o ponto do centro exato do período de 26.000 anos. Eles sabiam que essas mudanças estavam vindo e o que eles fizeram foi dar essa informação para o homem de 2012.
Será que estas mudanças só foram levantadas por eles?

Todas as profecias falam da mesma coisa. Os hindus, por exemplo, anunciam o momento de mudança e falam sobre a chegada de um ser extraordinário qual o mundo ocidental cristão apregoa. Os Maias nunca falaram de um ser extraordinário que viria para nos salvar, mas falaram de crescer em consciência e assumir a responsabilidade, cada ser na sua individualidade.                         

E se as pessoas não acreditam nisso?                               

Acreditando ou não, vai  senti-lo no seu interior. A mudança que estamos vivenciando não é algo de se acreditar ou não. Neste momento, a maioria está vivendo um tempo de avaliação de sua vida. Por que estou aqui, o que está acontecendo, para onde eu quero ir? Basta olhar o crescimento da busca de espiritualidade, não de religiosidade, porque a religião não está dando mais respostas às pessoas.

A sua vida pessoal mudou?                                                          Há quinze anos atrás, eu era tremendamente materialista. Minha conduta é muito diferente hoje. Eu me perguntei por que  estava aqui, para quê, e por razões especiais acabei metido no mundo Maia. E posso afirmar que não se tratam de crenças falsas para substituir crenças falsas. Tirei muitas histórias da minha mente, mas eu ainda estou no terceiro nível de consciência, que é dominante no planeta. Quem está mais em cima?
Há pessoas que estão em um nível 4 ou 5. São as menos famosas, de perfil baixo. Em uma viagem  conheci um jardineiro extraordinário, por exemplo. Estes seres estão em serviço permanente, afetando a vida de muitas pessoas, mas não publicamente.

O que devemos fazer, de acordo com essa teoria?                         O universo está nos dando uma oportunidade individual para reestruturar nossas vidas. A maneira de sincronizar-nos é, primeiro, não ter medo, perceber que podemos mudar nossa consciência. A física quântica já disse: a consciência modifica a matéria. O que significa que sua vida depende daquilo que você pensa. A distância entre causa e efeito tem diminuído. Há vinte anos atrás, para que se manifestasse algo em sua vida, necessitava-se  de muita energia. A vinte anos atrás qualquer fator de punição de um ato maldoso ganhavam-se os anos para receber alarde. Hoje tudo ganha destaque rápido. A corrupção pelo mundo a fora tem ganhado destaque internacional. As ditaduras estão caindo. As religiões estão a cada dia mais problemáticas, Hoje, você pensa algo e em uma semana está acontecendo. Sua mente causa isso. O que devemos é buscar, as respostas estão aí.

O universo está nos dando uma oportunidade individual para reestruturar nossas vidas.

www.ceecal.com /////

Fernando Malkún

http://www.eltiempo.com/gente/ARTICULO-WEB-NEW_NOTA_INTERIOR-10532169.html

A paciência é a virtude que te auxiliará na conquista dos bens do corpo, da alma e da sociedade. Ela ensina a técnica de como se deve aguardar, quando não se pode ter imediatamente o que se deseja. Jamais te irrites. A paciência te auxiliará a tudo vencer.

Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco.

03/01/2012

REFLEXÕES NO ANO QUE SE INICIA

feliz 5

Este ano vou recuperar o tempo que perdi, deixando de fazer coisas importantes para o meu coração.

Vou procurar o riso da criança e perdoar o riso sem paz daquele que me machuca, pensando que vou revidar.

Vou entender melhor o meu vizinho e lhe dizer bom dia, embora ele pense que estou fazendo ironia, porque ninguém o cumprimenta...

Eu vou perguntar àquela senhora triste se o neto dela está bem e se precisa de alguma coisa. Pode ser que eu seja útil, mas como vou saber se não perguntar?

Ficarei curioso em saber se o pai já beijou seu filho hoje, se o aconselhou e se ficou cúmplice de suas emoções...

Este ano vou responder ao bêbado que me aborda na rua, para que ele saiba que o vejo como um ser humano, ele pode estar precisando mais de mim do que da bebida!

Farei uma prece silenciosa para aquela mulher que fica parada nas esquinas da vida, pois, tanto quanto ela preciso ser convidado para a ceia do Senhor...

Este ano, prometo que não ficarei perto de qualquer monte de pedras, pois tão doloroso quanto atirá-las é recebê-las... Estenderei a minha mão além da medida linear dos meus braços e procurarei tocar no infinito das minhas esperanças, pois pior do que chorar, é não vislumbrar a esperança.

Este ano eu vou estudar mais, pois espero crescer e dividir com os outros o tesouro do conhecimento que não perderei, nem para a ferrugem, nem para as traças, pois representa aquisição do espírito imortal.

Espero poder encontrar bons amigos, que participem comigo da confortante jornada ao encontro da felicidade, da construção de um mundo melhor, de conviver no respeito mútuo, de viver em paz.

Eu quero trabalhar muito e quero que meus irmãos em Cristo também trabalhem, será muito bom ver a dignidade do suor consolidando lares, vidas, futuros.

Vou procurar ser um homem de bem, não para a glória do mundo, mas para merecer a caminhada junto de nosso modelo maior: Jesus. Para ser mais um a tentar responder às expectativas que Ele tem sobre o Seu rebanho... É certo que não será ainda este ano que terei esses méritos, mas se eu não começar logo, não poderei chegar lá tão cedo!

Estou decidido a pedir perdão, sem constrangimento, sempre que for necessário, e sei que será necessário muitas vezes, pequeno e desastrado como sou, mas sempre que for preciso, também perdoarei e Deus permita que sejam muitas vezes, não há nada melhor que perdoar, é como luz nas trevas.

Certamente vou sorrir mais vezes, porque pretendo expandir minha capacidade de amar e ser mais feliz, porque doarei mais e melhor, tudo o que puder oferecer... Pode ser que seja pouco, mas o pouco com Deus é muito...

Este ano espero ser ainda mais forte, para entender melhor as mensagens que a vida manda, trocar mais lágrimas por sorrisos, aceitar por entender e não por imposição...

E assim, que o Pai Maior, em sua infinita bondade, permita que nos encontremos, no final do ano, jubilosos por termos tido um ideal comum, atingindo nossos objetivos, sendo um pouquinho melhores, contribuindo para um mundo melhor.

Assaruhy Franco de Moraes

02/01/2012

ANO VELHO, ANO NOVO – HOMEM VELHO, HOMEM NOVO

 

O tempo sempre é o mesmo. Ele que tudo renova de maneira irreversível, não conhece nada velho e nem deixa nada envelhecer, de vez que tudo esta sujeito a sua ação transformadora.

Na sua química prodigiosa, renovam-se mundos e seres.

Assim sendo, passado e futuro, estão no seu eterno presente, e vez, nós é que passamos pelo tempo, não este por nós.

Homem Novo é aquele que substitui os hábitos inferiores pelas nobres qualidades de caráter; é aquele que abandona as paixões e os desencantos de ontem, pelo amor puro, adquirindo assim, uma nova visão da vida.

O tempo que viu a transformação de Saulo de Tarso em Paulo e de Zaqueu, o usurário, em homem de bem, é o mesmo de hoje. Nem sempre nós temos a
coragem de nos renovar, dia-a-dia na riqueza do tempo, que é dádiva de DEUS comum a nós.

O ANO VELHO continuará o mesmo para aquele que não se renova e o ANO NOVO será sempre dádiva e benção para todos quantos se deixa renovar, pela divina influência do CRISTO de DEUS.

Texto de Jerônimo Mendonça.http://avidanoalem.blogspot.com/