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27/11/2009

PAIS E FILHOS E A ESCOLHA DOS PAIS


A paternidade e a maternidade são sempre decorrentes de vínculos pretéritos. O triângulo constituído por pai, mãe e filho sempre resulta de uma continuidade necessária para todos os envolvidos na nova constelação familiar, onde também irmãos e parentes próximos são, normalmente, ligações de encarnações anteriores. Nossas dívidas se fazem, muitas vezes, dentro do núcleo familiar e retornamos para corrigir as distorções antigas, no mesmo meio.

Nossos filhos são espíritos. São espíritos com os quais já tivemos anteriormente importantes vínculos. Com relação à natureza destes vínculos, poderemos classificá-los em vínculos de afeto e de desafeto. Muitas vezes, as dificuldades vivenciadas por duas pessoas geraram entre elas um ódio mútuo ou outra ligação fortemente estreitada pelas energias deletérias de sentimentos inferiores. São os vínculos criados pelo desafeto do passado. Uma vez estabelecida a troca recíproca das vibrações desestruturantes, cria-se um elo magnético que prenderá mutuamente os dois indivíduos. Não só o amor, mas o ódio une as pessoas. Uma união no sentido de dependência energética que em alguns casos chega a conseqüências extremas.

Espíritos ligados um ao outro requerem uma situação de terapêutica que, muitas vezes, só encontra a solução adequada pela anestesia do passado, apagando-se temporariamente as lembranças perturbadas através de uma nova encarnação. São comuns os "reencontros" do passado, no contexto familiar. Mas a encarnação, na sua função educadora, manterá os dois envolvidos próximos, criando condições para que haja um vínculo de amor entre ambos. Ao renascerem sob o mesmo teto no templo do lar, pelo instituto divino da reencarnação, anestesiados pela sábia lei do esquecimento do passado, eles caminharão para o perdão recíproco, para o mútuo apreço que, inexoravelmente, desfará as cadeias do ódio.

Aquele bebê rosado (ou cor de chocolate conforme o caso), que agora o pai ou a mãe abraçam e acariciam emocionados, muitas vezes é uma vítima do passado que agora receberá a atenção e os cuidados que lhe eram justamente devidos. Pai e mãe podem se enternecer perante a figura doce, suave, de um bebê. A lei da reencarnação propiciou condições para que neste instante vítima e algozes se abracem, chorem de emoção e passem a desenvolver uma nova experiência: a experiência do amor.

Em determinadas reencarnações, pai e mãe é que foram as vítimas, e o espírito que agora desce ao berço, o algoz do passado.

Outras vezes, o desentendimento maior se fazia entre dois do triângulo familiar, e o terceiro se constituía no elemento de aproximação entre ambos.

As circunstâncias são absolutamente peculiares a cada caso, mas só pelo instituto da reencarnação e o véu do esquecimento do passado que podemos compreender a máxima cristã de amar os inimigos. No entanto, muitas encarnações se fazem novamente como continuidade de vínculos afetivos pretéritos. Podemos subdividir as situações de ligações afetivas anteriores em dois grupos: os afetos harmônicos e os desarmônicos.

Analisemos inicialmente as situações de afeto harmônico. Espíritos afins, apresentando interesses comuns, semelhanças de vibrações energéticas, auras que se sintonizam suave e facilmente. Antigos parentes, velhos conhecidos, desta ou de outras encarnações, que retornam ao convívio a fim de receber o amparo necessário para serem reconduzidos à tarefa maior da sua evolução. Os lares também recebem, portanto, espíritos afins que ampliarão os liames da amizade, fortificando as uniões anteriores.

A terceira situação mencionada é aquela em que a escolha dos pais é efetuada visando corrigir um distúrbio na área afetiva: um afeto desarmônico. Vinculações anteriores, neste caso, foram estabelecidas não pelo ódio, mas por um afeto egoisticamente criado. Situações onde duas pessoas mantiveram uniões, lesando uma terceira no seu equilíbrio emotivo, por exemplo, situações de ligações extraconjugais de longa duração e de aparente estabilidade. Duas pessoas que, embora tenham assumido compromissos com terceiros, passam a conviver sexualmente entre si durante uma existência, prejudicam o equilíbrio afetivo de seus parceiros programados. Cria-se entre a dupla, uma interdependência energética onde ambos reciprocamente se alimentam das energias sexuais do novo parceiro. Estabelecem entre si um vínculo que carece de uma reestruturação em nível de valores espirituais mais de acordo com a Lei Universal.

Vejamos como a espiritualidade procede nestes casos: O plano espiritual programa, através das entidades encarregadas deste setor, uma reencarnação onde se deverá mudar o padrão energético-afetivo estabelecido entre os dois personagens em questão. A solução mais freqüentemente utilizada é a manutenção da união entre ambos, mas não uma união conjugal. Reencarnam como pai e filha ou mãe e filho. A sabedoria da lei universal encontra na reencarnação o lenitivo do esquecimento para a manutenção do vínculo afetivo, em moldes não lesivos aos envolvidos. Nesta nova existência a dupla passará a exercitar o amor desvinculado do envolvimento sexual, mas alicerçado pelas bênçãos do lar. Em determinadas situações, a intensidade da ligação é tão expressiva que os elos do passado ainda exercem forte interferência na nova vida chegando a suplantar o instinto maternal e filial. Surge, então, o Complexo de Édipo, onde o filho nutre pela figura materna a paixão do passado, ainda não anestesiada suficientemente por apenas uma reencarnação; o equivalente no sexo feminino, o Complexo de Eletra, quando a filha ainda guarda fortes reminiscências da vida anterior, tem a mesma explicação. Desvios estes que serão todos sanados senão nesta vida, em outra próxima, pelo trabalho das equipes de planejamento e escolha dos pais do espírito que renasce.

Seja qual for à situação do histórico cármico de nossas famílias, é evidente que a Lei Universal é sábia e sempre está nos ensinando que o amor é o único caminho.


Ricardo di Bernardi, médico pediatra, homeopata, ex- presidente da AME-SC e pres. do ICEF-SC
e-mail: rhdb11@terra.com.br
Ricardo Di Bernardi Pres. ICEF

23/11/2009

22/11/2009

Selinho Declaracao de Amizade


Recebi esta homenagem dos amigos: Jenifer&Jeferson - do blog http://jeniferejeferson.blogspot.com/ A quem agradeco o carinho e a amizade. Dedico e divido este 2° selinho a todos amigos do blog.

Funciona assim:
Escolho dez amigos para declarar a minha amizade e os nomeio num post.
Em seguida visito os seus blogs e comunico a nomeação.
Cada um deverá nomear mais dez, e assim sucessivamente.
Não há prêmios, apenas a nossa declaração sincera de afeto.
Quer prêmio melhor que esse?
Os indicados são:

http://peregrinadaluz.blogspot.com/
http://arcadoconhecimento.blogspot.com/
http://bestiarioalagoano.blogspot.com/
http://academiadapoesia.blogspot.com/
http://baudajoaninha.blogspot.com/
http://estejamosempaz.blogspot.com/http:/
http://vendoesentindo.blogspot.com/
http://aprendizdeespirita.blogspot.com/
http://releiturasdemundo.blogspot.com/
http://edupoisl.blogspot.com/

21/11/2009

AS LEIS MORAIS

Leis

LEI MORAL
Paralelamente à lei física, que cabe às ciências particulares buscar as explicações, temos as leis morais. Estas pertencem à alma e concernem às noções do bem e do mal. Cabe ao Espiritismo desvendá-las.
Na pergunta 621 de O Livro dos Espíritos - Onde está escrita a lei de Deus? Os Espíritos respondem que ela está escrita na consciência do ser. E em seguida dizem que há necessidade de sermos lembrados porque a havíamos esquecido.
Como entender que a lei está escrita em nossa consciência? De acordo com os princípios doutrinários, codificados por Allan Kardec, fomos criados simples e ignorantes, sujeitos ao progresso. Nesse sentido, o Espírito André Luiz, no livro Evolução em Dois Mundos, explica-nos que no reino mineral recebemos a atração; no reino vegetal a sensação; no reino animal o instinto; no reino hominal o pensamento contínuo, o livre-arbítrio e a razão. São os pródomos da lei moral, cujo objetivo é transformar os homens em "anjos", "arcanjos" e "querubins". É a potencialização das virtualidades de cada ser.
A CASA MENTAL
O Espírito André Luiz, no livro No Mundo Maior, explica-nos que não podemos dizer que possuímos três cérebros simultaneamente. Temos apenas um que se divide em três regiões distintas. Tomemo-lo como se fosse um castelo de três andares:
subconsciente: 1º andar, onde situamos a residência de nossos impulsos automáticos, simbolizando o sumário vivo dos serviços realizados - hábitos e automatismos;
consciente: 2º andar, localizamos o "domínio das conquistas atuais", onde se erguem e se consolidam as qualidades nobres que estamos edificando - esforço e vontade;
superconsciente: 3º andar, temos a "casa das noções superiores", indicando as iminências que nos cumpre atingir - ideal e meta superiores. (Xavier, No Mundo Maior, 1977, p. 47)
SÍNTESE DAS DEZ LEIS MORAIS
Lei de Adoração – Mostra o sentimento inato que todos os viventes possuem da divindade.
Lei do Trabalho – É uma necessidade. A necessidade é a consciência  de que os falta algo. Não se deve confundir trabalho com emprego. Alguns trabalham e não têm emprego; outros têm emprego e não trabalham.
Lei de Reprodução – Relativo à reencarnação. Mostra a necessidade de purificação do Espírito.
Lei de Conservação – Depois da vida, todos sentimos intuitivamente a necessidade de progredir e aperfeiçoar.
Lei de Destruição – A destruição é necessária para que novos corpos apareçam, mais inteligentes e mais argutos. É a renovação e melhoria dos seres vivos.
Lei de Sociedade – Todos os indivíduos têm responsabilidade para com os outros seres humanos. Os mais fortes devem ajudar os mais fracos; os mais inteligentes, os menos.
Lei de Progresso – Há uma inexorabilidade. Quer estejamos encarnados ou desencarnados, todos estaremos sujeitos à lei do progresso.
Lei de Igualdade – Embora todos os Espíritos tenham partido de um mesmo ponto, uns progrediram mais do que os outros. A desigualdade refere-se apenas ao mérito.
Lei de Liberdade – Quanto maior for a obediência à lei de Deus, maior a liberdade dos seres humanos.
Lei de Justiça, Amor e Caridade – É a mais importante, porque resume as leis anteriores.
DEUS
O nosso ponto de partida é Deus, pois foi Ele quem promulgou todas as leis. Contudo, esse termo encerra uma grande dificuldade, pois além de O tratarmos de forma antropomórfica – dar-Lhe as dimensões humanas –, acabamos também O confundindo com o todo universal (Panteísmo). Embora nos falte um sentido para compreender a divindade, há um elemento primordial que pertence a todos os indivíduos, ou seja, a idéia inata de Deus. Isto porque, sendo todos criados por Ele, Dele devemos necessariamente ter a lembrança. Como há ainda muita distância entre o nossa perfeição e perfeição de Deus, os Espíritos superiores nos indicaram um ser angelical para que servisse de modelo, e fosse objeto de nossa reflexão. O seu nome é Jesus Cristo.
JESUS CRISTO
Reencarnou entre nós há dois mil anos e nos trouxe o Evangelho, a Boa Nova, as Bem-Aventuranças, estas proferidas na frauda de um monte, por isso chamado Sermão do Monte ou da MONTANHA, em que faz um resumo das leis morais que a humanidade devia seguir. Antes da vinda de Cristo, os fariseus procuraram realizar a santidade da Lei através de uma exatidão escrupulosa. Desprezando a voz interior da consciência, o resultado foi a desumanização da santidade e o abandono dos bens supremos do amor pelas insignificâncias mais meticulosas da antiga Lei.
Já Cristo combate a moral exterior (codificada nos preceitos), e revela o valor íntimo da consciência aberta para o olhar de Deus. É Deus quem julga as intenções ocultas. Para Cristo, a lâmpada do corpo é o olho da intenção. Se esse olho for puro, o será também todo o corpo. Mas, se a luz do homem tornar-se trevas, ele só poderá caminhar rumo à perdição. (Idígoras, 1983)
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
O Evangelho Segundo o Espiritismo é o Evangelho de Jesus, estudado por Allan Kardec e melhorado pelas comunicações de eminentes Espíritos. O cuidado foi tanto com a questão moral que, das cinco partes contidas nos Evangelhos, Kardec procurou deixar de lado as profecias, as notícias históricas, os milagres e as palavras que serviram para a edificação dos dogmas da Igreja, para se dedicar exclusivamente aos ensinamentos morais, pois achava que estes não estavam sujeitos a controvérsias e poderiam ser praticados por qualquer pessoa, em qualquer lugar do globo. Dava-lhe um caráter eminentemente necessário e universal.                               
Esqueçamo-nos de nós mesmos, das nossas dificuldades, do nosso egoísmo, da nossa limitação e empenhemo-nos na divulgação da Boa Nova. Somente assim conseguiremos construir um mundo novo e evangelizado.                                                       Texto do site: www.fórumespirita.net                                               foto:google (pensamentoshumanistas)

18/11/2009

MEDIUNIDADE

mediunidade

Acena-nos a antiguidade terrestre com brilhantes manifestações mediúnicas, a repontarem da História.
Discípulos de Sócrates referem-se, com admiração e respeito, ao amigo invisível que o acompanhava constantemente.
Reporta-se Plutarco ao encontro de Bruto, certa noite, com um dos seus perseguidores desencarnados, a visitá-lo, em pleno campo.
Em Roma, no templo de Minerva, Pausânias, ali condenado a morrer de fome, passou a viver, em Espírito, monoideizado na revolta em que se alucinava, aparecendo e desaparecendo aos olhos de circunstantes assombrados, durante largo tempo.
Sabe-se que Nero, nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Otávia, sua genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo.
Os Espíritos vingativos em torno de Calígula eram tantos que, depois de lhe enterrarem os restos nos jardins de Lâmia, eram ali ‘vistos, frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração.
Todavia, onde a mediunidade atinge culminâncias é justamente no Cristianismo nascituro.
Toda a passagem do Mestre inesquecível, entre os homens, é um cântico de luz e amor, externando-lhe a condição de Medianeiro da Sabedoria Divina.
E, continuando-lhe o ministério, os apóstolos que se lhe mantiveram leais converteram-se em médiuns notáveis, no dia de Pentecostes (Atos, capítulo 2, versículos 1 a 13.), quando, associadas as suas forças, por se acharem “todos reunidos”, os emissários espirituais do Senhor, através deles, produziram fenômenos físicos em grande cópia, como sinais luminosos e vozes diretas, inclusive fatos de psicofonia e xenoglossia, em que os ensinamentos do Evangelho foram ditados em várias línguas, simultaneamente, para os israelitas de procedências diversas.
Desde então, os eventos mediúnicos para eles se tornaram habituais.
Espíritos materializados libertavam-nos da prisão injusta. (Atos, capítulo 5, versículos 18 a 20)
O magnetismo curativo era vastamente praticado pelo olhar (Atos, capítulo 3, versículos 4 a 6)
e pela imposição das mãos. (Atos, capítulo 9, versículo 17)
Espíritos sofredores eram retirados de pobres obsessos, aos quais vampirizavam. (Atos, capítulo 8, versículo 7)
Um homem objetivo e teimoso, quanto Saulo de Tarso, desenvolve a clarividência, de um momento para outro, vê o próprio Cristo, às portas de Damasco, e lhe recolhe as instruções (Atos, capítulo 9, versículos 3 a 7).
E porque Saulo, embora corajoso, experimente enorme abalo moral, Jesus, condoído, procura Ananias, médium clarividente na aludida cidade, e pede-lhe socorro para o companheiro que encetava a tarefa. (Atos, capítulo 9, versículos 10 e 11)
Não somente na casa dos apóstolos em Jerusalém mensageiros espirituais prestam contínua assistência aos semeadores do Evangelho; igualmente no lar dos cristãos, em Antioquia, a mediunidade opera serviços valiosos e incessantes. Dentre os médiuns aí reunidos, um deles, de nome A gabo (Atos, capítulo 11, versículo 28), incorpora um Espírito benfeitor que realiza importante premonição. E nessa mesma igreja, vários instrumentos medianímicos aglutinados favorecem a produção da voz direta, consignando expressiva incumbência a Paulo e Barnabé. (Atos, capítulo 13, versículos 1 a 4)
Em Tróade, o apóstolo da gentilidade recebe a visita de um varão, em Espírito, a pedir-lhe concurso fraterno. (Atos, capítulo 16, versículos 9 e 10)
E, tanto quanto acontece hoje, os médiuns de ontem, apesar de guardarem consigo a Bênção Divina, experimentavam injustiça e perseguição. Quase por toda a parte, padeciam inquéritos e sarcasmos, vilipêndios e tentações.
Logo no início das atividades mediúnicas que lhes dizem respeito, vêem-se Pedro e João segregados no cárcere. Estêvão é lapidado. Tiago, o filho de Zebedeu, é morto a golpes de espada. Paulo de Tarso é preso e açoitado várias vezes.
A mediunidade, que prossegue fulgindo entre os mártires cristãos, sacrificados nas festas circenses, não se eclipsa, ainda mesmo quando o ensinamento de Jesus passa a sofrer estagnação por impositivos de ordem política. Apenas há alguns séculos, vimos Francisco de Assis exalçando-a em luminosos acontecimentos; Lutero transitando entre visões; Teresa d’Avila em admiráveis desdobramentos; José de Copertino levitando ante a espantada observação do papa Urbano 8º, e Swedenborg recolhendo, afastado do corpo físico, anotações de vários planos espirituais que ele próprio filtra para o conhecimento humano, segundo as concepções de sua época.
Compreendemos, assim, a validade permanente do esforço de André Luiz, que, servindo-se de estudos e conclusões de conceituados cientistas terrenos, tenta, também aqui (Sobre o tema desta obra, André Luiz é o autor de outro livro, intitulado “Nos Domínios da Mediunidade”. — (Nota da Editora.), colaborar na elucidação dos problemas da mediunidade, cada vez mais inquietantes na vida conturbada do mundo moderno.
Sem recomendar, de modo algum, a prática do hipnotismo em nossos templos espíritas, a ele recorre, de escantilhão, para fazer mais amplamente compreendidos os múltiplos fenômenos da conjugação de ondas mentais, além de com isso demonstrar que a força magnética é simples agente, sem ser a causa das ocorrências medianímicas, nascidas, invariàvelmente, de espírito para espírito.
Em nosso campo de ação, temos livros que consolam e restauram, medicam e alimentam, tanto quanto aqueles que pro põem e concluem, argumentam e esclarecem.
Nesse critério, surpreendemos aqui um livro que estuda.
Meditemos, pois, sobre suas páginas.

EMMANUEL
(Apresentação do livro MECANISMOS DA MEDIUNIDADE, André Luiz)


“A vida é melodia divina, que canta em inúmeras dimensões, de modo que todos possam desfrutar da ternura do Criador.”

Kahena.

15/11/2009

PAI NOSSO - Monsenhor Horta



PAI NOSSO
Pai nosso que estás nos céus
Na luz dos sóis infinitos
Pai de todos os aflitos
Neste mundo de escarcéus
Santificado, Senhor
Seja teu nome sublime
Que em todo o universo exprime
Ternura, Concórdia e Amor
Venha ao nosso coração
O teu reino de bondade
De paz e de claridade
Na estrada da redenção
Cumpra-se o teu mandamento
Que não vacila nem erra
Nos céus, como em toda a Terra
De luta e de sofrimento
Evita-nos todo o mal
Dá-nos o pão no caminho,
Feito de luz, no carinho
De pão espiritual.
Perdoa-nos, Senhor
Os débitos tenebrosos
De passados escabrosos
De iniqüidade e de dor
Auxilia-nos também,
Nos sentimentos cristãos
A amar os nossos irmãos
Que vivem distantes do bem
Com a proteção de Jesus
Livra nossa alma do erro
Neste mundo de desterro
Distante da tua luz
Que o nosso ideal igreja
Seja o altar da Caridade
Onde se faça a vontade
De teu amor... Assim seja.


Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, ditada pelo Espírito Monsenhor José Silvério Horta, constante do livro "Parnaso de Além-Túmulo

14/11/2009

Selinho Declaracao de Amizade


Recebi este doce carinho do amigo JORGE do blog: http://nectantaurus.blogspot.com/
Obrigado, Jorge!

Bem, funciona assim:
- Escolhemos dez amigos para declarar a nossa amizade e os nomeamos num post.
- Em seguida visitamos seus blogs e comunicamos a nomeação.
- Cada um deverá nomear mais dez, e assim sucessivamente.
- Não há prêmios, apenas nossa declaração sincera de afeto.

Amigo(a) do coração
A amizade é sempre de coração para coração. Significa solidez na compreensão, no respeito, na alegria, enfim, tudo quanto é sentimento positivo.
A alegria que sinto em compartilhar as mensagens com vocês e com novos amigos que surgem, não tem como explicar. É somente sentir.
Obrigado por essa troca tão divina onde aprendo a compreender que a vida, por ser uma dádiva de Deus, é para ser vivenciada na sua plenitude de Amor.
Muito obrigado, Jorge - nectantaurus.blog.spot, pelo seu carinho, na verdade este blog ainda é um "bebê" e nao esperava estas honras que eu divido com meus amigos visitantes - obrigada, por vocês estarem perto sempre!
E faço aqui das palavras do Jorge as minhas, pois é exatamente como eu penso; Não importa a distancia que existe entre nós, mas sim o carinho o respeito e o desejo de paz, luz, prosperidade para cada um de vocês, este elo vibratório nos conecta uns aos outros.
Bem os blogs são os seguintes:

em-prosa-e-verso.blogspot.com/
osestadosdealma.blogspot.com/
normavillares.blogspot.com/
manualdoinseguro.blogspot.com/
naturezaepaz.blogspot.com/
schsonia.blogspot.com/
blogdedoraregina.blogspot.com/
rachelrochaomena.blogspot.com/
dentrodaalma.blogspot.com/
descubriendonuestrointerior.blogspot.com/
Um grande abraco,
Márcia

13/11/2009

PAZ


PRECEITOS DE PAZ
Agora é o seu mais belo momento de realizar o bem.
Ontem passou e amanhã está por vir.
Qualquer encontro é uma grande oportunidade.
Pense nas sementes minúsculas de que a floresta nasceu.
Não deixe de falar, mas aprenda a ouvir.
Quem sabe escutar pacientemente, encontra pistas notáveis para o êxito no serviço que abraçou.
Fuja de cultivar conversações menos dignas.
O interlocutor terá vindo buscar o seu respeito a Deus e à vida, a fim de equilibrar-se.
Não dê tempo às lamentações.
Meia hora de trabalho, no auxílio ao próximo, muitas vezes consegue alterar profundamente os nossos destinos.
Não mostre rosto triste.
Muita gente precisa de sua alegria para levar alegria aos outros.
Não menospreze quem bate à porta, conquanto nem sempre esteja você disponível.
Em muitas ocasiões, aquele que aparentemente incomoda é o portador de grande auxílio.
A ninguém considere inútil ou fraco.
Um palácio, comumente, é construção enorme; no entanto, nem sempre oferece agasalho ou acesso, sem a colaboração de uma chave.
Não persista em obstinações, reações ou discussões desnecessárias.
Em muitos casos, um simples prego, atacando uma roda, pode retardar a viagem num carro perfeito.
Auxilie a todas as criaturas que lhe partilham o clima individual.
Ainda mesmo na doença mais grave ou na penúria mais avançada, você pode prestar um grande serviço ao próximo: você pode sorrir.

ANDRÉ LUIZ
Francisco Cândido Xavier

12/11/2009

PASSES E CURAS ESPIRITUAIS



Maravilhoso trabalho de explicacao sobre o passe, sua origem,e seus benefícios.
Vale a pena ver e ler!

11/11/2009

Consciência

Estudo sobre a consciência

Onde está escrita a lei de Deus?
"Na consciência".
Tem meios o homem de distinguir por si mesmo o que é bem do que é mal?
"Sim quando crê em Deus e o quer saber. Deus lhe deu inteligência para distinguir um do outro."
Estando sujeito ao erro, não pode o homem enganar-se na apreciação do bem e do mal e crer que pratica o bem quando em realidade pratica o mal?
"Jesus disse: vede o que queríeis que vos fizessem ou não vos fizessem. Tudo se resume nisso. Não vos enganareis."
www.forumespírita.net


09/11/2009

A Ilusão do Reflexo

reflexo_do_ser

Conta-se que um pai deu a sua filha um colar de diamantes de alto preço.
Misteriosamente, alguns dias depois o colar desapareceu. Falou-se que poderia ter sido furtado.
Outros afirmaram que talvez um pássaro tivesse sido atraído pelo seu brilho e o levado embora.
Fosse como fosse, o pai desejava ter o colar de volta e ofereceu uma grande recompensa a quem o devolvesse: R$ 50.000,00.
A notícia se espalhou e, naturalmente, todos passaram a desejar encontrar o tal colar.
Um rapaz que passava por um lago, próximo a uma área industrial, viu um brilho no lago.
Colocou a mão para proteger os olhos do sol e certificou-se: era o colar.
O lago, entretanto, era muito sujo, poluído, e cheirava mal.
O rapaz pensou na recompensa. Vencendo o nojo, colocou a mão no lago, tentando apanhar a jóia.
Pareceu pegá-la, mas sentiu escapulir das suas mãos. Tentou outra vez. Outra mais. Sem sucesso.
Resolveu entrar no lago. Emporcalhou toda sua calça e mergulhou o braço inteiro no lago.
Ainda sem sucesso. O colar estava ali. Mas ele não conseguia agarrá-lo. Toda vez que mergulhava o braço, ele parecia sumir.
Saiu do lago e estava desistindo, quando o brilho do colar o atraiu outra vez.
Decidiu mergulhar de corpo inteiro. Ficou imundo, cheirando mal. E ainda nada conseguiu.
Deprimido por não conseguir apanhar o colar e conseqüentemente, a recompensa polpuda, estava se retirando, quando um velho passou por ali.
O que está fazendo, meu rapaz?
O moço desconfiou dele e não quis dizer qual o seu objetivo. Afinal, aquele homem poderia conseguir apanhar o colar e ficar com o dinheiro da recompensa.
O velho tornou a perguntar, e prometeu não contar a ninguém.
Considerando que não conseguia mesmo apanhar o colar, cansado, irritado pelo fracasso, o rapaz falou do seu objetivo frustrado.
Um largo sorriso desenhou-se no rosto do interlocutor.
Seria interessante, falou em seguida, que você olhasse para cima, em vez de somente para dentro do lago.
Surpreso, o moço fez o recomendado. E lá, entre os galhos da árvore, estava o colar brilhando ao sol.
O que o rapaz via no lago era o reflexo dele.
A felicidade material se assemelha ao reflexo do colar no lago imundo.
Na conquista de posses efêmeras, quase sempre mergulhamos no lodo das paixões inconseqüentes.
A verdadeira felicidade, no entanto, não está nas posses materiais, nem no gozo dos prazeres.
Ela reside na intimidade do ser. Nada ruim em se desejar e batalhar por uma casa melhor, um bom carro, roupas adequadas às estações, uma refeição deliciosa.
Nada ruim em desejar termos coisas. A forma como as conquistamos é que fará a grande diferença.
Se para as conseguir, necessitamos entrar no lodaçal da corrupção, da mentira, da indignidade, somente sairemos enlameados, e infelizes.
Esse tipo de felicidade é como o reflexo do colar na água: pura ilusão.
Somente existe verdadeira felicidade nas conquistas que a honra dignifica, que a consciência não nos acusa.
Pensemos nisso. E, antes de sairmos à cata desesperada de valores materiais expressivos, analisemos o que necessitamos dar em troca.
Porque nada vale que mereça sacrificar a honra, a dignidade pessoal, a auto-estima, a vida espiritual.
Tudo é passageiro na Terra.

autor desconhecido

07/11/2009

Abra seu coracao



A sala estava repleta de convidados, todos curiosos para ver a obra de arte, ainda oculta sob o pano branco.
Falava-se que o quadro era lindo.
As autoridades do local estavam presentes, entre fotógrafos, jornalistas e outros convidados, porque o pintor era, de fato, muito famoso.
Na hora marcada, o pano que cobria a pintura foi retirado e houve caloroso aplauso.
O quadro era realmente impressionante.
Tratava-se de uma figura exuberante de Jesus, batendo suavemente na porta de uma casa.
O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele desejava ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte perfeita.
Contudo, um observador curioso achou uma falha grave no quadro: a porta não tinha fechadura.
Dirigiu-se ao artista e lhe falou com interesse: A porta que o senhor pintou não tem fechadura. Como é que o Visitante poderá abri-la?
É assim mesmo, respondeu o pintor calmamente.
A porta representa o coração humano, que só abre pelo lado de dentro.

* * *

Muitas vezes mal interpretado, outras tantas, desprezado, grandemente ignorado pelos homens, o Cristo vem tentando entrar em nossa casa íntima há mais de dois milênios.

Conhecedor do caminho que conduz à felicidade suprema, Jesus continua sendo a visita que permanece do lado de fora dos corações, na tentativa de ouvir se lá dentro alguém responde ao Seu chamado.

Todavia, muitos O chamamos de Mestre, mas não permitimos que Ele nos ensine as verdades da vida.

Grande quantidade de cristãos fala que Ele é o médico das almas, mas não segue as prescrições d'Ele.

Tantos dizem que Ele é o irmão maior, mas não permitem que coloque a mão nos seus ombros e os conduza por caminhos de luz...

Talvez seja por esse motivo que a Humanidade se debate em busca de caminhos que conduzem a lugar nenhum.

Enquanto o Cristo espera que abramos a porta do nosso coração, nós saímos pelas janelas da ilusão e desperdiçamos as melhores oportunidades de receber esse Visitante ilustre, que possui a chave que abre as portas da felicidade que tanto desejamos.

E se você não sabe como fazer para abrir a porta do seu coração, comece por fazer pequenos exercícios físicos, estendendo os braços na direção daqueles que necessitam da sua ajuda.

Depois, faça uma pequena limpeza em sua casa íntima, jogando fora os detritos da mágoa, da incompreensão, do orgulho, do ódio...

Em seguida, busque conhecer a proposta de renovação moral do Homem de Nazaré.

Assim, quando você menos esperar, Ele já estará dentro do seu coração como convidado de honra, para guiar seus passos na direção da luz, da felicidade sem mescla que você tanto deseja.

* * *

O olhar de Jesus dulcificava as multidões.

Seus ouvidos atentos descobriam o pranto oculto e identificavam a aflição onde se encontrasse.

Sua boca, plena de misericórdia, somente consolou, cantando a eterna sinfonia da Boa Nova em apelo insuperável junto aos ouvidos dos tempos, convocando o homem de todas as épocas à conquista da felicidade.

Redação do Momento Espírita - livro Repositório de sabedoria

05/11/2009

A doenca




"A doença é uma espécie de escoadouro de nossas imperfeições; inconscientemente, o espírito quer jogar para fora o que lhe seja estranho ao próprio psiquismo... Na realidade, toda doença no corpo é processo de cura para a alma...”

Chico Xavier

03/11/2009

II Congresso Alemao de Psicomedicina

Sucesso total o II Congresso Alemao de Psicomedicina, que aconteceu nos dias 31 de Outubro e 1 de Novembro de 2009 no Andreas Hermes Akademie em Bonn-Röttgen.
O objetivo do Congresso foi explicar o novo paradigma na terapia de distúrbios psíquicos e apresentar métodos cooperativos de tratamento da medicina e da espiritualidade. O evento foi organizado pelo grupo Allan Kardec Studien und Arbeitsgruppe e.V. - ALKASTAR com apoio da AME (Associacao de Médicos Espíritas)Internacional.

Foi num clima de muita alegria e verdadeira fraternidade que aconteceu o Congresso, reunindo mais de 200 pessoas (sendo em sua maioria público alemao) e tendo sua abertura com Flávio Benedito ao piano, tocando uma suave melodia, -momento mágico-, que nos levou a uma paz íntima nos ligando com assim com a espiritualidade superior.

Com traducao simultanea do idioma alemao para o português e do idioma português para o alemao; os tradutores ficaram posicionados dentro de cabines, recebendo cada participante um fone de ouvido.

Tivemos como palestrantes os seguintes médicos:
-Dra. med Marlene Nobre
-Dr. Julio Peres
-Dagoberto Göbel
-Dr. Sérgio Luis da Silva
-Prof. Dr.Sérgio Felipe de Oliveira
-Prof. Dr.Fábio Nasri
-Dr.med.Ph.D.Alexander Moreira Almeida
-Dr. Günter Dietz
-Bernard Jakoby
-Alexander Popp
-Prof. Dr.Joachim F.Hornung
Cada um apresentando respecticvamente com muita propriedade e competência as suas pesquisas e estudos dentro do tema: Ciência e espiritualidade, levando o público alemao a ter bastante interesse, tal foram o número de perguntas e questionamentos feitos dentro do assunto.
Infelizmente nao pude ficar até o final do Congresso, que terminou cerca das 19:00hs e tínhamos que viajar de volta visto que, a cidade que sediou o Congresso ficava a cerca de três horas de distância da minha casa. O Congresso foi transmitido ao vivo por: www.tvcei.com
mais informacoes com: http://www.alkastar.de/

Algumas fotos do Congresso





02/11/2009

Qual a relacao entre a medicina e a espiritualidade?



Dr Sergio Felipe de Oliveira
http://www.uniespirito.com.br